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sábado, 3 de setembro de 2011

Com garra e determinação, Vitória empata e segue em sexto


Foi emoção até o fim. Numa partida catimbada e o goleiro Marcelo Pitol escancaradamente fazendo o anti-jogo, a ponto de simular uma agressão por parte de um dos assistentes, o Icasa segurou até 39 minutos do segundo tempo a vantagem obtida no primeiro. Um gol de Neto, o 10º na competição, batendo pênalti, fez justiça: o Vitória conseguiu empatar em 1 a 1, na tarde deste sábado, no Estádio Manoel Barradas.
O rubro-negro está com 31 pontos e segue na sexta colocação, a três pontos do último time do G4, o Americana. O Vitória volta a jogar sexta-feira, contra o Guarani, às 20h30, na Fonte Luminosa, em Araraquara (SP).
Foi o sétimo jogo de Vagner Benazzi no comando do time, com quatro vitórias, dois empates e uma derrota.
O jogo
A proposta do Icasa ficou visível logo que a bola rolou. Recuado, tentava explorar as falhas do rubro-negro, para contragolpear. O Vitória, empurrado pela torcida que enfrentou a chuva e compareceu ao Barradão, iniciou a todo vapor.
Conseguia tocar a bola, mas tinha dificuldades em penetrar na área. O goleiro Marcelo Pitol mais parecia um artista circense: simulava seguidamente ter recebido faltas e caia para o tempo passar. O árbitro alagoano Flávio Feijó Omena, passivamente, não puniu de imediato e Pitol fez o que quis em campo. Só levou cartão amarelo no final quando simulou ter sido atingido com o dedo no rosto pelo assistente e se atirou no chão.
Quando procurava insistentemente o gol, o Vitória sofreu um duro golpe: aos 14 minutos, Fernando Leal tentou fazer a defesa em dois tempos num chute de longe e a bola escapou para João Sales completar para o dentro das redes.
Perdendo, o Vitória literalmente encurralou o Icasa na defesa, mas pecava nas conclusões. Neto chegou atraso em um cruzamento de Fernandinho e a bola cruzou toda a extensão da área. Depois, o goleiro adversário fez uma defesa milagrosa no lance mais bonito do jogo.
A bola foi rebatida na cobrança de escanteio e Uelliton deu uma bicicleta da entrada da área. A bola foi no canto baixo direito do goleiro, que se esticou e espalmou evitando o empate.
No segundo tempo, o jogo ficou mais tenso. O Vitória todo no ataque, chegava na área e finalizava errado. As alterações – Geraldo, Geovanni, inicialmente, e depois Fábio Santos, quando o zagueiro Alison sentiu uma contusão e Benazzi ousou colocando um atacante e transformando Uelliton em zagueiro – deram resultado.
O Vitória seguiu pressionando, e com o Icasa já com um a menos, depois da expulsão de Guto, enfim, o empate chegou. Fábio Santos recebeu a bola de Uelliton e avançou para na área ser interceptado faltosamente por Janilson e Luís Ricardo. O árbitro deu o pênalti e Neto se redimiu do gol claro que havia perdido antes diante do goleiro ao chutar para fora: cobrou o pênalti com categoria, deslocando o goleiro.
No finalzinho, Marquinhos ainda tentou fazer o segundo do Vitória. Mas Marcelo Pitol evitou. Encerrado o jogo, o goleiro esqueceu os momentos circenses e travestiu-se de lutador: queria bater nos jogadores rubro-negros e, felizmente, foi contido pelos próprios companheiros e pelo técnico Márcio Bittencourt.
Vitória 1 x 1 Icasa
Data: 3/09/2011Local: Estádio Manoel Barradas, Salvador (BA); Hora:16h20; Gols: João Salles, aos 14min do 1º tempo, e Neto (pênalti), aos 39min do 2º tempo; Árbitro: Flávio Feijó de Omena (AL), assistido por Adeilton Guimarães da Hora (AL) e Aílton Farias da Silva (SE). Cartão amarelo: Uelliton, Mineiro, (Vitória), Marino, Everaldo, Marcelo Pitol e Alex Afonso (Icasa); Expulsões: Guto, aos 32min, e Janilson, aos 38min do 2º tempo; Renda: R$174.963,00; Público: 19.231 pagantes
Vitória: Fernando; Nino, Alison (Fábio Santos), Maurício e Fernandinho; Neto Coruja (Geovanni), Uelliton, Mineiro e Lúcio Flávio (Geraldo); Marquinhos e Neto.Técnico: Vágner Benazzi
Icasa: Marcelo Pitol; Luís Henrique, Everaldo e Ramon; Guto, Luiz Ricardo, Marino, Diego Palhinha (Diogo) e Janílson; Marciano (Alex Afonso) e João Salles (Elielton)
Técnico: Márcio Bittencourt
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